sábado, 20 de abril de 2013

Como turbinar seu tablet Genesis GT-1230


Observação: Os passos aqui descritos foram efetuados com sucesso por mim em dois aparelhos distintos. Entretanto, execute-os por sua própria conta e risco. Embora foram originalmente escritos para o GT-1230, deve servir em outros aparelhos desde que se substitua o arquivo de ROM por um adequado ao modelo.

Dos tablets genéricos que atulham o mercado, o que encontrei com a melhor reputação e com a melhor razão custo/benefício foi o Genesis GT-1230.
Ele tem uma tela de 10 polegadas, multi touch, uma autonomia de bateria razoável, além de ter uma boa GPU e reproduza vídeos em full HD com saída HDMI.
Só quebrei um pouco a cara porque entendi que tinha GPS, mas é somente um D-GPS baseado nas localizações de redes WiFi do Google. Eu esperava poder usa-lo no carro como um GPS com telão...

Depois de usar um pouco o aparelho, observei que embora ele tenha um bom clock, muitos processos ficam lentos demais. O browser costumava travar frequentemente, me irritando com a mensagem "não respondendo... aguardar ou fechar?"

Mas aí, como eu sempre digo, não é uma caixinha preta dessas que vai ganhar de mim... Parti para a luta até otimizar ao máximo a performance do aparelho. E olha que ficou muuuuito bom!

Aqui, compartilho o que eu fiz, passo a passo, juntando as referências que busquei em fóruns e espalhadas pela net. Os passos, basicamente, são:
  1. Trocar o firmware;
  2. Instalar um gerenciador de ROM/boot;
  3. Otimizar o Android;
  4. Otimizar o sistema de arquivos;
Muito do que está aqui se encontra no fórum http://forum.genesiseries.com, mas tive que buscar mais informações espalhadas.

Atenção: Faça tudo isso sempre com a bateria totalmente carregada. Se faltar energia no meio de alguma tarefa crítica, bucke you seatbelt Dorothy because Kansas is going bye-bye... Seu tablet pode travar e ele morrerá para sempre.


Atualização: Leitores reclamaram que muitos dos arquivos não estão mais disponíveis nos locais citados. Assim, a Neocortex Sistemas Embarcados gentilmente cedeu espaço em seu servidor de ftp para hospedar os arquivos.
Está tudo num único arquivo zip, aqui, de 394.7Mb.





1 - Troca do firmware
Baixe o firmware original do tablet clicando >>>aqui<<<.
Numa máquina com windows, baixe o LiveSuit 1.07 e instale-o.
Execute o LiveSuit. na primeira janela, escolha YES, depois FORMAT, em seguida NEXT e por final, YES:


Escolha o arquivo com extensão .img do firmware que foi baixado.
Com o tablet desligado, conecte-o via USB ao PC.
Segure o botão VOL- apertado por alguns segundos e, sem solta-lo, pressione o botão power.
O LiveSuit quase instantaneamente irá iniciar o processo de atualização da ROM.
No final, seu tablet reiniciará automaticamente. Feche o LiveSuit clicando na figura do homenzinho à direita.


2 - Gerenciador de ROM/boot (ClockworkMod Recovery)
O CWM Recovery é um aplicativo que fica "antes" da interface gráfica do sistema operacional e é usado basicamente para gerenciar e atualizar ROMs, patches e updates. Ele contém um módulo de debug via USB já habilitado e compatível com o SDK do Google. Para instala-lo, você precisará ter acesso root ao tablet e um gerenciador de scripts.
Com a ROM atualizada, instale:
Baixe o arquivo de scripts do CWM >>>aqui<<<.
Conecte o tablet no PC com o cabo USB. Extraia os arquivos na raiz da unidade de disco montada no PC.


Rode o Script Manager. Se já não estiver, navegue até a pasta /mnt/sdcard.
Toque UMA VEZ no arquivo install-recovery.sh.  Marque as opçoes SU e Is Script.
Toque no botão RUN. Abrirá uma pequena tela de terminal. Aguarde até que apareça a palavra DONE nesse terminal. Feche o ScriptManager.

Baixe o CWMRTools. Se baixou no PC, copie para o tablet e instale-o.

Execute o CWMR Tools:


Existem várias funções importantes nele, mas a que usaremos agora é simplesmente o modo Recovery. Garanta o acesso "root" quando for requisitado pelo SuperUser.


Na tela do CWM, pode-se mover o cursor usando os botoes Vol+ Vol- e o ENTER é o botao de ligar/desligar. Com o cursor na primeira linha, pressione nessa sequência Vol+, Vol-, Vol+. Se fizer corretamente, aparecerá a mensagem "back menu button enabled" no canto inferior esquerdo da tela.
Navegue até advanced, clique ENTER. No próximo menu, escolha fix Permissions. Volte ao menu principal e clique em reboot system now.
Lembrando, o Android é baseado em linux. Depois de mover e copiar arquvos pra la e pra ca nas pastas de sistema, é bom reajustar as permissoes dos arquivos. Isso evita instabilidades futuras.


3 - Otimizar o Android
3a. Para isso, utilizei o excelente patch WTI Tweaks 2.8.6 final Hotfix do WilliansTI. Ele traz várias melhorias e ajustes ao sistema operacional e aplicativos.
Para instalar, copie o .zip para o tablet usando a conexao USB com o PC.
Entre no modo Recovery pelo CWMR Tools, habilite o botao back como descrito acima e escolha install zip from sdcard. Depois, escolha choose zip from sdcard from internal sdcard e selecione o arquivo zip. Escolha YES e aguarde.
No final, retorne ao menu inicial e escolha reboot system now.
Obs: Se ao voltar você não conseguir mais ver a barra de status, é porque a janela entrou em fullscreen. Vá em configurações, exibir e coloque o modo fullscreen em "smart".

3b. Outra opção é simplesmente ajustar alguns parâmetros do sistema. Para isso, utilize o Root Explorer. Navegue até a pasta /system e localize o arquivo build.prop. Abra-o em algum editor de texto.
Abaixo, o que se pode alterar para melhorar a performance:


- Melhora total na qualidade dos JPEGs - linha já existente, modificar
ro.media.enc.jpeg.quality=100
- VM Heap; valor de memória virtual deslocada para o Dalvik. Use 16, 24, 32, 48 ou 64. Cuidado!
dalvik.vm.heapsize=48m
- Gerar a UI com a GPU; dá um descanso pra CPU usando a GPU pra criar a interface, como menus etc.
debug.sf.hw=1
-Max Events; melhoras significativas na rolagem
windowsmgr.max_events_per_sec=150
-Permitir modo hibernação da bateria; poupa enorme de bateria
pm.sleep_mode=1
ro.ril.disable.power.collapse=0
- Aumentar a resposta de toque geral
debug.performance.tuning=1
video.accelerate.hw=1
- Aumentar a qualidade de gravação de fotografia e vídeo
ro.media.dec.jpeg.memcap=8000000
ro.media.enc.hprof.vid.bps=8000000
- Corrigir alguns problemas de aplicação
ro.kernel.android.checkjni=0
- Desativar a animação de boot; faz com que o tablet inicie mais rápido sem mostrar aquele android ridículo dando tchau...
debug.sf.nobootanimation=1
- Desabilitar Dithering; diminui bem pouco a qualidade da imagem (bem pouco mesmo), mas melhora a fluidez do sistema
persist.sys.use_dithering=0
- Possíveis melhoras com 3D; dá uma diferençazinha
ro.opengl.off=0
- Força aceleração por hardware
ro.config.disable_hw_accel=false
- Melhoras no Streaming; deixa o Youtube um pouco mais rápido pra carregar
media.stagefright.enable-meta=true
media.stagefright.enable-scan=true
media.stagefright.enable-http=true
media.stagefright.enable-record=true


4 - Otimizar sistema de aquivos
O Android  utiliza sistema de arquivo ext4. Este, assim como o NTFS do windows, possui um recurso chamado journaling que funciona como uma área de rascunho do disco, como um método de segurança contra falhas de gravaçao durante queda de energia, dificultando o corrompimento dos dados em HDs.
O problema é que em aparelhos como smartphones, tablets e outros que utilizam memórias flash e possuem alimentação por bateria, esse recurso além de não fazer muito sentido traz sérios problemas de performance para o sistema e também contribui para o desgaste das flashs devido a um overhead de leituras e gravações.
Assim, desabilitando o journaling ganha-se em performance e aumenta-se a vida útil da memória. A desvantagem é aumentar a chance de corrompimento do sistema em casos de falha de energia.
Se quiser desabilitar o journaling nas partições do GT-1230, siga os passos conforme Cecell do forum:
Instale os drivers para acesso de debug no PC clicando >>aqui<<. Unzipe.
Baixe o gerenciador de journaling >>aqui<<.
Entre no modo Recovery e conecte o tablet ao PC. Quando o windows pedir os drivers, aponte para a pasta adb que você unzipou.
Unzipe os aquivos do gerenciador no pc e, via terminal (Iniciar - executar - cmd) execute o .bat do gerenciador.

O programa é auto-explicativo, mas vamos lá:
Clique "1" para verificar se está tudo ok.
Estando OK, clique "2" para ver se o journaling está habilitado.
Se estiver, aparecerá has_journal na lista de features do sistema de arquivos.
Escolha "3" e espere.
Pronto!!!



terça-feira, 19 de março de 2013

Pedaleiras... Inferno ou paraíso?


A busca pelo timbre perfeito é o Santo Graal dos guitarristas. É a busca pelo "meu som", algo que identifique e individualize quem toca.
Mas ao invés dos originais Cavaleiros da Távola Redonda que vinham com seus cavalos e espadas, os guitarristas chegam com seus amps e pedais,muitos pedais. No palco, a frente deles, às vezes se vê algo parecido com um painel de avião de tantos botões e luzes disponíveis.
Olhem só alguns exemplos:




E isso não é raro de se ver. Pelo contrário, é bem comum.
Os entusiastas, inclusive, se orgulham em mostrar seu "pedal rig"... É algo profundo, tão básico e primitivo quanto o "o meu é maior que o seu". Às vezes, confundem quantidade com qualidade e, na eterna busca pela identidade, se perdem no meio de tudo.

Eu tenho sérias mas muito particulares críticas em relação a essa quantidade absurda de opções, configurações e ajustes. Basta um pelinho pra cá ou pra lá em um dos trocentos botões e o "meu som" já não é mais "meu som".
Mas antes de me atirarem pedras e depois aos leões, não critico quem usa! Pelo contrário, pedaleiras nos permitem inserir efeitos que afetam completamente o som, ajudam a definir estilo e o 'clima' da música, dá o 'tempero'. Mas uma coisa é o tempero, a outra é a comida, certo? Não adianta tuchar tempero no frango esperando que fique com gosto de picanha...
Minha crítica se baseia na física pura: É impossível garantir que uma determinada configuração irá reproduzir o som exatamente do mesmo jeito em qualquer situação. Basta tirar o conjunto todo da garagem e leva-lo para o palco que já é tudo diferente. Tire de um canto da garagem e coloque no outro e já era! O timbre é profundamente dependente da geometria do local onde se está tocando.
Eu defendo que o som, o que se busca que o caracterize, não está no instrumento, nem no amplificador, nem nos pedais, nem nas configurações. Está no dedo, na alma de quem toca. O "seu som", caro amigo instrumentista, não está no que a partitura mostra, mas no que você toca que NÃO está escrito. É o seu jeito, a sua pegada.
Descubra como colocar a alma no que você faz, pare de parametrizar o que você toca, deixe rolar e seja feliz! Aí sim você irá encontrar o Graal, o seu som.
Fácil? Claro que não! E se fosse, não teria valor.
Se eu já consegui? Nãooo...estou a ANOS LUZ (dezenas de milhares) disso. Toco pouco e mal (sem falsa modéstia), mas ouço muuuito. Já sei qual é o meu caminho, mas falta tempo e destreza manual para segui-lo.

Eu falo isso sempre: Se o Eric Clapton tocar a campainha da casa eu acho que dá pra saber que é ele.
Dê um varal esticado na mão de um David Gilmour e você vai saber que é ele que tá tocando. Aliás, o Gilmour arranha um sax. E você ouve ele tocando sax e sabe que é ele... E aí? Cadê a pedaleira, o Marshall, a Strato?? Como é que ele consegue passar essa identidade até em outro instrumento? Porque não está na strato, na pedaleira...
Ah.... mas o Gilmour usa um rack de efeitos maior que a geladeira lá de casa e uma pedaleira que nem vendendo um rim eu consigo igual. Sim, claro! Não da pra fazer um som floydiano sem efeitos, e isso vale para quase qualquer estilo. Mas a identidade do som não está no equipamento - senão bastava ter dinheiro para ser um bom guitarrista.
Já li que num solo do Jimmy Page em Stairway to Heaven (aquela parte que parece que tem umas seis guitarras juntas) ele se trancou no banheiro só com a guitarra e um cubinho. Girou tudo até o talo e baixaram o microfone pela janela pra gravar.
E aí? Pega seu pedal rig cheio de nove horas e TENTA fazer igual. Não vai! E duvido que ele, no palco, sequer tente fazer igual também. E nem precisa. Som do Jimmy Page é som do Jimmy Page, no palco ou no banheiro...
Ah, mas esse pessoal todo usa uma pá de pedais, seja no palco ou no estúdio. É claro que usam! De novo, é o tempero, é pra dar o clima. Não da para imaginar um rockão sem um drive.
Mas também não da para imaginar um blues sem um bend... Ouça um B B King bater um 'sol' e puxar o bend e na hora vc sabe que é B B King. É o que diferencia os gênios dos mortais: o desgraçado consegue colocar o estilo dele tocando UMA nota.

E você aí, que tem sua estação pedalística de dar inveja à NASA, já torcendo o nariz para minhas infâmias e sacrilégios, não me crucifique ainda. Afinal, rock'n'roll é contestação e eu só estou contestando, questionando. Cada um escolhe seu caminho. Mas de novo: pedais são ótimos e essenciais. Só não se perca achando que o seu estilo está na escolha, alinhamento e configuração deles.

Então, chegamos no ponto: Você escolheu o caminho da complexidade - e não há nada de mal nisso - , deve estar com meia dúzia pra mais de pedais, todos interligados - numa ordem definida a duras penas e na maior parte das vezes por tentativa e erro. Aí, você liga tudo e vem um BAITA ruído. Ou, tudo funciona mas só por algum tempo. Um belo dia, vc liga exatamente do mesmo jeito  que estava funcionando e nada...

Então, volte a me escutar: Eu tenho algumas coisas a dizer sobre esses problemas e como contorna-los.

1 - A primeira fonte de problemas é conexão. Contatos elétricos sofrem de corrosão galvânica. Uma fina camada de óxido recobre o metal e diminui a capacidade de transmitir a corrente elétrica. Isso ocorre em todo e qualquer contato elétrico, mas sistemas de alta impedância, submetidos a baixa corrente e tensão são mais sensíveis.
O correto é de vez em quando remover a oxidação dos plugues. Uma vez a cada 6 meses gire-os de um lado a outro, remova-os e recoloque-os várias vezes. Se morar em cidade de praia, uma vez por mês.
FAQ: Contatos de ouro são melhores? Não necessariamente. Em termos de resistência elétrica, o ouro nem é o melhor condutor (pela ordem: prata, cobre e em terceiro lugar o ouro). Ele é usado em contatos pois não sofre oxidação. Mas isso só é válido se AMBOS os lados forem dourados. Aliás, a corrosão é mais rápida onde há contado entre metais diferentes. Um plugue P10 de ouro espetado num conector de níquel só vai fazer com que o níquel oxide mais rapidamente. Ouro dos dois lados, como nos conectores de computador ou cabos de vídeo, aí sim é bom.

2 - Fontes de ruído. Ruído é todo e qualquer sinal indesejado e incontrolável. Pela própria natureza dos ruídos, na maioria das vezes possuem componentes em várias frequências o que torna a filtragem complicada e ineficiente, além de acabar eliminando ou amortecendo sinais que são desejáveis (e que caracterizam alguns efeitos!). Os principais ruídos são:

Sessentão (HUM): Um sinal grave, que faz "uuuuummmmmmm" em torno de 60Hz. Ele vem da rede elétrica. Se sumir ao baixar o volume da guitarra, muito provavelmente você está usando captadores single coil e está perto do transformador do amp ou algum outro. VAZE pra outro lugar. Se não some ao baixar o volume, então provavelmente é causado por:
  • Loops de terra. Isso será o assunto do próximo post, fique atento;
  • Fonte de baixa qualidade. Quer ser o novo Jimmy Hendrix?? Tira o escorpião do bolso e compre uma fonte decente!
  • Fonte sobrecarregada. Ela tá fervendo quando você bota a mão nela? Desligue alguns pedais e veja se o ruído some. Troque por uma mais robusta.
Sessentão chiado(BUZZ): Como o sessentão, mas com um componente de alta freqüência, raspando. Se sumir ao baixar o volume da guitarra, muito provavelmente você está usando captadores single coil e está perto de algum dimmer de lâmpada incandescente, reator de fluorescente, neon ou TV de tubo. VAZE pra outro lugar. Blindar a cavidade do instrumento também ajuda. Se não some ao baixar o volume, então:
  • Amp barato. É, amigo... hora de gastar um pouco;
  • Tomada com ruído. Coloque um filtro de linha BOM.
Chiado (HISS): É o chiado tipo 'ruído branco' típico de aparelhos eletrônicos.  Na verdade, o espectro não é braaanco branco, mas sim 'rosa'. Explico fisicamente: No ruído branco real, todas as frequências aparecem com a mesma intensidade (média). Já o ruído causado pelo movimento browniano tem uma densidade espectral que decai com o quadrado da frequência e é chamado ruído vermelho. Os ruídos causados por junções de semicondutor possuem espectro que decai linearmente com a frequência.  Assim, por ficar entre o branco e o vermelho, recebe o nome de ruído rosa.
Fechando o parêntesis, esse ruído é sistêmico e, normalmente, causado por amplificadores ou pedais ruins ou excesso de ganho. Como nem sempre é possível diminuir o ganho, aprenda a viver com ele ou compre aparelhos de maior qualidade...

Ruído de fonte: Nem sempre se usam fontes com transformador, que causam ruído sessentão. Fontes chaveadas geram ruído em uma ampla gama de frequências pois o chaveamento (onda quadrada) gera harmônicas espalhadas por todo o espectro. Aqui também vale a regra do mais caro com qualidade. Fontes que usam indutores toroidais manejam melhor os ruídos. Via de regra, é melhor deixar a fonte longe dos pedais e instrumento.

Captadores humbucker também são mais quietos e menos sensíveis a captação de ruídos que os single coil, para deixarem os strateiros (eu, inclusive) com o bico arrastando no chão... Mas eles dão um som diferente, menos estridente. Vai do gosto.

Um bom link para quem tem habilidade com ferro de solda e inglês que traz como melhorar a blindagem da Strato: http://www.guitarnuts.com/wiring/shielding/shield3.php